Para iniciar nosso estudo, trabalharemos três conceitos de missões:
• Fundamentalismo missiológico: Rejeita a cultura, demonizando-a e se fechando para aquilo que ela pode oferecer.
Exemplo de fundamentalismo missiológico: Igrejas plantadas por missionários europeus e estadunidenses em meados do século 19 e 20. Os missionários impunham padrões de vestimenta européia aos habitantes de países tropicais. Também importavam seus instrumentos e cânticos, não valorizando a cultura autóctone. Tal tendência pode ser observada nas igrejas pentecostais.
• Liberalismo missiológico: Absorve a cultura, mesmo em seus aspectos negativos, culminando em paganizarão da fé
Exemplo de liberalismo missiológico: O movimento missionário cristão pós-constantino, que tinha como estratégia absorver a cultura dos países aos quais pregava, sem questionar a validade de tais práticas. Assim, a igreja sacramentalizou a cultura, colocando-a acima do evangelho. Tal tendência pode ser observada no catolicismo, no neopentecostalismo (contextualizando com a cultura capitalista) e no movimento emergente liberal, que trata questões como aborto e homossexualismo como demandas culturais, ao invés de práticas pecaminosas.
• Evangelismo missional: Dialoga com a cultura absorvendo e respeitando os valores que servem ao evangelho, ao mesmo tempo em que rejeita aquelas noções, muitas vezes tidas como culturais, que estão em oposição ao evangelho de Cristo.
Exemplo de evangelismo missional: A pregação de Jesus a mulher samaritana, onde o mestre pregou a mensagem de salvação a partir do contexto cultural daquela mulher; Paulo no areópago de Atenas, ao citar os filósofos pagãos em sua mensagem, criando uma ponte cultural através da qual introduziu o evangelho.
No entanto, o evangelismo missional dialoga com a cultura, sem ignorar o fato das culturas estarem manchadas pelo pecado. Assim, ele reconhece que nem tudo que é tido pelo homem moderno como valor cultural é aceitável diante de Deus. No fundamentalismo missiológico, a cultura é ignorada; no liberalismo cultural ela é endeusada e sobreposta ao evangelho. Já o cristianismo missional conversa com as diferentes culturas usando-as como ferramenta de contextualização, ao mesmo tempo em que rejeita valores culturais que se opõem a mensagem cristocêntrica.
Usando a cultura em favor do evangelho: Construindo pontes culturais para pregar o evangelho em um ambiente cultural diversificado
Se pudermos resumir a missiologia urbana e transcultural em uma só palavra, esta palavra é contextualização. Contextualizar significa apresentar idéias e pensamentos levando em consideração o contexto das pessoas, de modo a comunicar os fatos com maior clareza. Houve um tempo em que a contextualização era um principio distante, uma ferramenta usada apenas pelos missionários transculturais. No entanto, as demandas do mundo moderno e o ambiente policultural fazem da contextualização uma ferramenta indispensável à igreja contemporânea. A igreja que não contextualizar sua mensagem fossilizará e se tornará irrelevante para a sociedade ao seu redor.
Em Atos 17, o apostolo Paulo fez seu célebre discurso no areópago de Atenas. Cercado pela elite intelectual daquela cidade, ele apresentou um sermão engajado, no qual citava de memória os filósofos e poetas gregos, demonstrando afinidade com os temas de predileção daqueles homens. E foi assim, começando pelos poetas gregos que o doutor dos gentios conduziu seus ouvintes a mensagem de arrependimento. Quando Paulo mencionou a ressurreição, muitos se escandalizaram e se foram, mas Dionísio e alguns dos presentes se converteram ao cristianismo. Paulo foi sábio porque soube usar a cultura em seu benefício, construindo uma ponte por meio da qual introduziu o evangelho.
O diálogo de Jesus com a mulher samaritana, em João capítulo 4, também é fundamental para nosso entendimento acerca da contextualização. Nele, Jesus aborda o tema da salvação usando um dos elementos que fazia parte do cotidiano daquela mulher, a água. Ele era judeu, ela uma samaritana, e havia uma grande rivalidade entre ambos os grupos, mas Jesus iniciou seu diálogo a partir de um ponto em comum: o poço de Jacó (que era historicamente importante para judeus e samaritanos), e a sede existencial que todo ser humano tem. Assim, Jesus conseguiu apresentar o evangelho a mulher de forma eficaz, e ainda foi introduzido por ela a aldeia dos samaritanos.
Em todas as culturas existem determinados elementos que são comuns, e que devem ser explorados pela igreja em sua tarefa missionária. Uma igreja que deseja ser relevante deve estudar o grupo que deseja alcançar e, a partir desta analise, definir o tom da palestra, o estilo litúrgico, os ritmos musicais, a decoração do ambiente e definir as estratégias que facilitarão o diálogo com as pessoas que ela deseja alcançar. Se a igreja for “poli” ou “multicultural”, é bom que ela tenha programas específicos e ministros auxiliares que atuem como missionários para cada grupo alcançado (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, estudantes, universitários, profissionais, undergrounds, etc.). Não pode, porém, permitir que a abordagem ocasione divisão ideológica ou partidarismos, pois a igreja é um misto de povos, línguas, etnias, todos em torno de uma só verdade.
Por ultimo, deve-se sempre lembrar que na contextualização o que varia é a apresentação, e não o conteúdo. O missionário é aquele que apresenta a mesma verdade de diferentes modos à diferentes culturas, e não aquele que apresenta verdades diferentes a cada cultura. Os métodos podem variar, mas o conteúdo é sempre o mesmo.
Quando os valores culturais conflitam com o evangelho: Uma abordagem missiológica da cultura da América Ibero-hispana
Um vídeo divulgado pela JOCUM mostra crianças portadoras de deficiências sendo enterradas vivas pelos pais em uma aldeia indígena. Para os índios daquela tribo, tal prática é aceitável. Para os antropólogos, trata-se de uma questão cultural. Para o evangelho, aquilo é assassinato.
No Brasil, ainda existe uma forte tendência machista, que despreza o trabalho feminino. Mulheres que trabalham ganham menos, mesmo que exerçam a mesma função. Para grande parte dos homens brasileiros, isso é um valor cultural, mas para o evangelho, isto é acepção, por tanto, pecado. Na América Hispana a mesma tendência cultural existe, sendo mais forte em algumas regiões. Demonstrações de afeto dos pais para com os filhos são tidas como fraqueza, e muitos maridos, por “imposição cultural”, maltratam suas mulheres e são violentos. Para a sociedade isso é cultura, mas para o evangelho, é pecado.
Nos EUA e na Europa, as pessoas tem desenvolvido uma tendência materialista e cética, onde o individualismo e o egoísmo são as marcas principais. O mesmo tem acontecido na América Latina, embora com menor intensidade. Este individualismo, egoísmo e ceticismo são todos nuances da cultura pós-moderna, mas são totalmente opostos ao evangelho, que é espiritual, coletivo e altruísta. O que os modernos sociólogos chamam de cultura, a bíblia chama de pecado.
Assim, podemos concluir que a abordagem comum que se faz da missiologia, que diz que o missionário deve coincidir totalmente com a cultura é sofisma. O evangelho não é uma esponja que simplesmente absorve a cultura, mas um poder que redime as culturas. A Palavra de Deus nos dá claro e amplo entendimento para discernir entre valores culturais e vícios morais. Quando se ignora isso, abrem-se as portas para o sincretistimo e paganizarão da religião cristã.
O princípio redentor da cultura na bíblia sagrada: Como o evangelho desafia os pressupostos culturais
Na Bíblia vemos diversos exemplos que nos possibilitam vislumbrar os limites entre cultura e pecado. Talvez o primeiro deles seja a recomendação do Senhor ao seu povo, quando eles entram na Terra Prometida, de que eles não deviam seguir os caminhos das nações. Obviamente, muitas daquelas noções religiosas cananéias eram parte de uma cultura, mas elas não deviam ser absorvidas pelos hebreus. Embora usado pelos missiólogos como paradigma de missionário transcultural, o estadista Daniel, juntamente com seus amigos, se recusou a comer dos manjares do Rei, e também não tomou do seu vinho, que era consagrado a ídolos. Eles estavam submersos na cultura babilônica, mas sabiam separar pressupostos culturais, conceitos morais e crenças religiosas (Cf. Daniel, cap. 1 - grifo nosso).
Jesus em sua encarnação foi judeu em todo aspecto da existência. No entanto, o fato dele mesmo ser judeu e de estar contextualizando com os judeus não o impediu de denunciar a hipocrisia dos fariseus que lavavam as mãos cerimonialmente antes de comer, quando seus corações continuavam impuros. Ele também se levantou contra o costume de consagrar seus bens ao Senhor quando parentes próximos passavam necessidade. Jesus foi missionário transcultural, mas não se submeteu incondicionalmente a cultura hebréia. Ele a redimiu. Tudo isso nos revela que o evangelho não é apenas um agente passivo e submisso à cultura, mas um agente transformador.
“O evangelho se submete à cultura na mesma proporção em que a cultura se submete ao evangelho, e desafia a cultura com a mesma intensidade que a cultura afronta a Palavra de Deus”
Conclusão
O tema deste estudo é na verdade uma incógnita no coração de muitos missionários urbanos e transculturais: “Como pregar o evangelho em um ambiente multicultural?”. Entendemos que a primeira coisa que o missionário deve fazer é encontrar a divisa entre a valorização da cultura e a absorção de valores opostos ao evangelho, posicionando-se de modo que lhe possibilite comunicar a mensagem de forma contextual e engajada, ao mesmo tempo em que resguarda os pressupostos absolutos contidos nas Escrituras.
Para isso ele deve usar a cultura a seu favor, rejeitando aqueles valores que, embora tidos por tendências culturais e modernas, se opõem ao evangelho. Ele deve dialogar com a cultura e usá-la como ferramenta pedagógica, mas não pode jamais endeusá-la, sobrepondo-a ao evangelho de Cristo. Por último, deve entender que o evangelho não é apenas um agente passivo e submisso à cultura, mas um agente transformador que muitas vezes se revela como principio contracultural, desafiando o status quo e redimindo a cultura ao nosso redor.
Fonte: NAPEC
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
sábado, 4 de dezembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Missões Urbanas: Piercings, Evangelho e Cultura
Fonte: Solomon
"Piercings estão cada vez mais comuns em nossos dias. Algo que há menos uma década era olhado com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até crianças. Se a sociedade parece estar aceitando esses adereços cada vez com mais naturalidade, os cristãos parecem confusos a respeito. Afinal de contas, a questão da aparência ainda é assunto de grande discussão e controvérsia em muitos círculos evangélicos. A primeira coisa que precisamos ter em mente quando o assunto é aparência pessoal, é que se trata de algo que muda com o tempo e com o lugar.
Usos e costumes estão diretamente ligados à cultura. Basicamente uma cultura é formada por três elementos: cosmovisão (a maneira como um povo vê o mundo), sistema de valores (o que é importante para aquele povo) e normas de conduta (o modo como um povo se comporta, e isso diz respeito tanto à vestimenta, como ao modo de se relacionar com os outros, etc.). Culturas são diferentes de acordo com sua cosmovisão, valores e normas de conduta. Arrotar em público após uma refeição é totalmente aceitável (e até louvável) em certas culturas, e repugnante em outras. Uma mulher com os seios à mostra é normal em muitos países da África (onde a mesma mulher não pode exibir as pernas acima do tornozelo) enquanto que o mesmo é obsceno em outras partes do mundo. Beijar na boca em público é normal aqui no Brasil, mas pode levar alguém à cadeia em certos países islâmicos. Nestes mesmos países islâmicos, um homem não pode andar de mãos dadas com sua esposa, mas pode andar de mãos dadas com outro homem. No Ocidente tal prática evoca idéias de homossexualismo. E por aí vai. Todas essas coisas são formas de expressão cultural. Podem ser um insulto ou algo escandaloso para os de fora (que não fazem parte da cultura), mas não são necessariamente erradas para quem é daquela cultura. O fato é que nenhuma cultura é totalmente igual à outra e nenhuma cultura está acima da outra
João viu no céu povos de todas as tribos, raças, línguas e nações (grupos étnicos). Todas as culturas possuem elementos que precisam ser valorizados e outros que precisam ser transformados pelo Evangelho. Sendo que a aparência pessoal é uma questão de expressão cultural, esta aparência também muda de acordo com a cultura. Pinturas na face e no corpo estão presentes em diversas culturas. Na Polinésia, os nativos usam a tatuagem para escrever sua história familiar no corpo. A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo (body modification ou simplesmente body modi).
O problema é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo. A tatuagem de henna é um exemplo recente desta realidade. E quem são os responsáveis pelo lançamento da moda em nosso mundo? Os meios de comunicação em massa, que muitas vezes mostram artistas, músicos e cantores usando determinada roupa, adereço, estilos diferentes muitas vezes copiados por nós, ou porque não dizer, copiados de nós.
Isto mesmo! Citando dois exemplos: Os Rapper’s americanos não inventaram um estilo de roupa e ornamentos, eles já existiam, porém foram popularizados pela mídia. A popularização de alguns costumes orientais no Ocidente teve forte influência dos Beatles, quando estavam em sua fase “Flower and Power”. Muitas das batas, camisões e pantalonas que vemos hoje em nossas ruas, praças, e até na igreja, foram uma influência direta da que é chamada a “maior banda de todos os tempos”, porém, são “politicamente aceitas” por muitas de nossas lideranças. A popularização do piercing foi em 1993 com o vídeo clipe “Cryin”, do Aerosmith, onde Alicia Silverstone apareceu com um piercing no umbigo. Uma banda de rock, uma balada romântica, uma jovem atriz linda. Elementos essenciais para fazer a moda pop ou cultura pop, que nada mais é do que uma mistura de culturas e costumes do mundo pós-moderno. Leornard Sweet, professor metodista e um dos mais interessantes pensadores cristãos de nossa época, comenta sobre tatuagens e piercings em seu e-book recente “The Dawn Mistaken For Dusk”. Ele diz que, a razão pela qual “body modi” é o assunto nº.1 nas listas de discussões e bate-papos de jovens cristãos com menos de 30 anos nos EUA, é pelo fato disto fazer parte da cultura jovem pós-moderna atual (e quase global), uma cultura onde a imagem é altamente valorizada.
A ironia disso tudo é que cirurgias plásticas e implante de silicone são coisas cada vez mais aceitas pelos cristãos modernos. Tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado
Todavia, como diz Sweet, “Cirurgia plástica é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?”. Na Bíblia lemos à história de Isaque que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus. Penso que se o primeiro ato fosse pecado ou considerado pagão, então Isaque não teria adorado a Deus em seguida. No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo. Novamente, não penso que Deus aceitaria de seu povo ofertas que representassem costumes pagãos.
O texto mais intrigante para mim se encontra em Ez 16.11-12: “Também te adornei com enfeites, e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas, e linda coroa na cabeça” (ARA), onde o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas. Ao que parece, tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.
Uma vez que a Bíblia parece não condenar o uso de piercing, por que deveríamos nós? Nosso desafio não é condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
Entendo que este é um assunto de grande interesse entre os jovens cristãos e, ao mesmo tempo, tremendamente controverso.
A primeira coisa que noto na maioria dos cristãos que condenam tatuagens e piercings como pecado é que eles se apóiam principalmente no texto de Levítico 19:28 que diz:
“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.
Eu tenho quase certeza de que esses mesmos cristãos que utilizam este texto para condenar tatuagem não encontram problema algum em barbear-se, vestir-se com roupas feitas com dois tipos de tecido, comer carne de porco ou lagosta ou ter um jardim em casa com plantas de diferentes espécies. Mas essas coisas também eram proibidas no Livro de Levítico. Tiago diz que se alguém quiser viver pela Lei, então deverá cumprir toda a Lei. Os cristãos, no entanto, não são justificados pela Lei e sim pela fé em Cristo. Quem conhece a Bíblia sabe qual deve ser a atitude e o comportamento do cristão de acordo com Grande Mandamento, ou o “novo mandamento” e a submissão ao Espírito Santo.
Em segundo lugar, gostaria de lembrar que, no meu entendimento, embora não exista nenhuma condenação bíblica para o uso de piercings ou tatuar-se, a Bíblia é clara quanto a uma coisa: não devemos exagerar em nada! Paulo fala sobre o vestir-se com modéstia e Pedro diz que devemos procurar a beleza interior, que é a que tem valor real para Deus. Muitas pessoas que fazem tatuagens e piercings fazem com a motivação de chamar a atenção para si ou até de chocar os outros, numa atitude rebelde. Tal atitude é claramente condenada por Deus em Isaías 3 onde o profeta diz que, por causa da arrogância das mulheres, Deus iria arrancar seus enfeites (incluindo piercing no nariz), suas roupas caras e raspar-lhes a cabeça num sinal de vergonha. Quando algo em minha vida se torna uma obsessão ou começa a ter mais importância que meu relacionamento com Deus e com o Seu povo, então tal coisa deve ser rechaçada. Por isso Paulo disse: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine… Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.” (1 Coríntios 6.12; 10.23)
Finalmente, para qualquer pessoa que esteja considerando colocar um piercing ou fazer uma tatuagem, eu sugeriria que se se lembrasse do seguinte:
Como cristão, acredito que devemos orar e pedir a orientação de Deus em primeiro lugar. Será que isso é apropriado para minha vida?
A Bíblia diz que devemos honrar e obedecer aos pais. Então consulte seus pais antes de fazer qualquer coisa.
A Bíblia diz que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo. Por esta causa não devemos colocar nada em nosso corpo que desonre a Deus ou contrarie nossos valores espirituais. Imagens de nudismo ou que evocam violência, símbolos esotéricos, palavras de maldição, etc. estão fora de cogitação.
O mundo coorporativo e empresarial tende a desprezar pessoas tatuadas. Pense bem antes de fazer uma tatuagem, pois ela poderá lhe custar uma vaga de emprego no futuro.
Lembre-se de que possivelmente você irá ter esta marca em seu corpo o resto de sua vida. Não faça nada de que você venha se arrepender mais tarde!"
Autor: Sandro Baggio
"Piercings estão cada vez mais comuns em nossos dias. Algo que há menos uma década era olhado com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até crianças. Se a sociedade parece estar aceitando esses adereços cada vez com mais naturalidade, os cristãos parecem confusos a respeito. Afinal de contas, a questão da aparência ainda é assunto de grande discussão e controvérsia em muitos círculos evangélicos. A primeira coisa que precisamos ter em mente quando o assunto é aparência pessoal, é que se trata de algo que muda com o tempo e com o lugar.
Usos e costumes estão diretamente ligados à cultura. Basicamente uma cultura é formada por três elementos: cosmovisão (a maneira como um povo vê o mundo), sistema de valores (o que é importante para aquele povo) e normas de conduta (o modo como um povo se comporta, e isso diz respeito tanto à vestimenta, como ao modo de se relacionar com os outros, etc.). Culturas são diferentes de acordo com sua cosmovisão, valores e normas de conduta. Arrotar em público após uma refeição é totalmente aceitável (e até louvável) em certas culturas, e repugnante em outras. Uma mulher com os seios à mostra é normal em muitos países da África (onde a mesma mulher não pode exibir as pernas acima do tornozelo) enquanto que o mesmo é obsceno em outras partes do mundo. Beijar na boca em público é normal aqui no Brasil, mas pode levar alguém à cadeia em certos países islâmicos. Nestes mesmos países islâmicos, um homem não pode andar de mãos dadas com sua esposa, mas pode andar de mãos dadas com outro homem. No Ocidente tal prática evoca idéias de homossexualismo. E por aí vai. Todas essas coisas são formas de expressão cultural. Podem ser um insulto ou algo escandaloso para os de fora (que não fazem parte da cultura), mas não são necessariamente erradas para quem é daquela cultura. O fato é que nenhuma cultura é totalmente igual à outra e nenhuma cultura está acima da outra
João viu no céu povos de todas as tribos, raças, línguas e nações (grupos étnicos). Todas as culturas possuem elementos que precisam ser valorizados e outros que precisam ser transformados pelo Evangelho. Sendo que a aparência pessoal é uma questão de expressão cultural, esta aparência também muda de acordo com a cultura. Pinturas na face e no corpo estão presentes em diversas culturas. Na Polinésia, os nativos usam a tatuagem para escrever sua história familiar no corpo. A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo (body modification ou simplesmente body modi).
O problema é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo. A tatuagem de henna é um exemplo recente desta realidade. E quem são os responsáveis pelo lançamento da moda em nosso mundo? Os meios de comunicação em massa, que muitas vezes mostram artistas, músicos e cantores usando determinada roupa, adereço, estilos diferentes muitas vezes copiados por nós, ou porque não dizer, copiados de nós.
Isto mesmo! Citando dois exemplos: Os Rapper’s americanos não inventaram um estilo de roupa e ornamentos, eles já existiam, porém foram popularizados pela mídia. A popularização de alguns costumes orientais no Ocidente teve forte influência dos Beatles, quando estavam em sua fase “Flower and Power”. Muitas das batas, camisões e pantalonas que vemos hoje em nossas ruas, praças, e até na igreja, foram uma influência direta da que é chamada a “maior banda de todos os tempos”, porém, são “politicamente aceitas” por muitas de nossas lideranças. A popularização do piercing foi em 1993 com o vídeo clipe “Cryin”, do Aerosmith, onde Alicia Silverstone apareceu com um piercing no umbigo. Uma banda de rock, uma balada romântica, uma jovem atriz linda. Elementos essenciais para fazer a moda pop ou cultura pop, que nada mais é do que uma mistura de culturas e costumes do mundo pós-moderno. Leornard Sweet, professor metodista e um dos mais interessantes pensadores cristãos de nossa época, comenta sobre tatuagens e piercings em seu e-book recente “The Dawn Mistaken For Dusk”. Ele diz que, a razão pela qual “body modi” é o assunto nº.1 nas listas de discussões e bate-papos de jovens cristãos com menos de 30 anos nos EUA, é pelo fato disto fazer parte da cultura jovem pós-moderna atual (e quase global), uma cultura onde a imagem é altamente valorizada.
A ironia disso tudo é que cirurgias plásticas e implante de silicone são coisas cada vez mais aceitas pelos cristãos modernos. Tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado
Todavia, como diz Sweet, “Cirurgia plástica é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?”. Na Bíblia lemos à história de Isaque que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus. Penso que se o primeiro ato fosse pecado ou considerado pagão, então Isaque não teria adorado a Deus em seguida. No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo. Novamente, não penso que Deus aceitaria de seu povo ofertas que representassem costumes pagãos.
O texto mais intrigante para mim se encontra em Ez 16.11-12: “Também te adornei com enfeites, e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas, e linda coroa na cabeça” (ARA), onde o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas. Ao que parece, tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.
Uma vez que a Bíblia parece não condenar o uso de piercing, por que deveríamos nós? Nosso desafio não é condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
Entendo que este é um assunto de grande interesse entre os jovens cristãos e, ao mesmo tempo, tremendamente controverso.
A primeira coisa que noto na maioria dos cristãos que condenam tatuagens e piercings como pecado é que eles se apóiam principalmente no texto de Levítico 19:28 que diz:
“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.
Eu tenho quase certeza de que esses mesmos cristãos que utilizam este texto para condenar tatuagem não encontram problema algum em barbear-se, vestir-se com roupas feitas com dois tipos de tecido, comer carne de porco ou lagosta ou ter um jardim em casa com plantas de diferentes espécies. Mas essas coisas também eram proibidas no Livro de Levítico. Tiago diz que se alguém quiser viver pela Lei, então deverá cumprir toda a Lei. Os cristãos, no entanto, não são justificados pela Lei e sim pela fé em Cristo. Quem conhece a Bíblia sabe qual deve ser a atitude e o comportamento do cristão de acordo com Grande Mandamento, ou o “novo mandamento” e a submissão ao Espírito Santo.
Em segundo lugar, gostaria de lembrar que, no meu entendimento, embora não exista nenhuma condenação bíblica para o uso de piercings ou tatuar-se, a Bíblia é clara quanto a uma coisa: não devemos exagerar em nada! Paulo fala sobre o vestir-se com modéstia e Pedro diz que devemos procurar a beleza interior, que é a que tem valor real para Deus. Muitas pessoas que fazem tatuagens e piercings fazem com a motivação de chamar a atenção para si ou até de chocar os outros, numa atitude rebelde. Tal atitude é claramente condenada por Deus em Isaías 3 onde o profeta diz que, por causa da arrogância das mulheres, Deus iria arrancar seus enfeites (incluindo piercing no nariz), suas roupas caras e raspar-lhes a cabeça num sinal de vergonha. Quando algo em minha vida se torna uma obsessão ou começa a ter mais importância que meu relacionamento com Deus e com o Seu povo, então tal coisa deve ser rechaçada. Por isso Paulo disse: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine… Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.” (1 Coríntios 6.12; 10.23)
Finalmente, para qualquer pessoa que esteja considerando colocar um piercing ou fazer uma tatuagem, eu sugeriria que se se lembrasse do seguinte:
Como cristão, acredito que devemos orar e pedir a orientação de Deus em primeiro lugar. Será que isso é apropriado para minha vida?
A Bíblia diz que devemos honrar e obedecer aos pais. Então consulte seus pais antes de fazer qualquer coisa.
A Bíblia diz que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo. Por esta causa não devemos colocar nada em nosso corpo que desonre a Deus ou contrarie nossos valores espirituais. Imagens de nudismo ou que evocam violência, símbolos esotéricos, palavras de maldição, etc. estão fora de cogitação.
O mundo coorporativo e empresarial tende a desprezar pessoas tatuadas. Pense bem antes de fazer uma tatuagem, pois ela poderá lhe custar uma vaga de emprego no futuro.
Lembre-se de que possivelmente você irá ter esta marca em seu corpo o resto de sua vida. Não faça nada de que você venha se arrepender mais tarde!"
Autor: Sandro Baggio
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Notícias da Eritréia (11º lugar em perseguição a cristãos)
A igreja sofre a pior perseguição da história
A perseguição
Os cristãos estão sofrendo a pior perseguição de toda a história da Eritréia.
A Constituição de 1997 provê liberdade religiosa, no entanto, ela ainda não foi implementada. Assim, não é permitida a distribuição de Bíblias no Exército e nas escolas. Desde setembro de 2001, foi suspensa definitivamente toda impressão de materiais religiosos (papeis e livros devocionais ou particulares etc.).
Desde maio de 2002, todas as igrejas evangélicas estão fechadas por ordem do governo e precisam de autorização para funcionar. A prática de prender aqueles que se reúnem ou exercem qualquer outra atividade religiosa sem a autorização do governo já causou a prisão de mais de dois mil cristãos. Eles são mantidos em condições desumanas, presos em contêineres de metal ou em celas subterrâneas.
Os evangélicos não têm personalidade jurídica e, até agora, os registros para suas igrejas não foram concedidos. Atualmente, a igreja evangélica reúne-se ilegalmente nas casas. O governo controla as escolas que eram cristãs e reluta em registrar outras.
Em 2002, o governo do presidente Isaías Afworki fechou as 12 igrejas protestantes independentes da Eritreia, proibindo suas congregações de se reunirem até mesmo em casas. Desde então, pastores, soldados, mulheres, adolescentes, crianças e idosos foram presos quando surpreendidos em uma reunião, lendo a Bíblia e orando em grupos. O estado reconhece somente quatro instituições religiosas "históricas" no país, a saber: o islamismo, e as igrejas ortodoxa, católica e luterana evangélica.
Dois líderes chave da Igreja do Evangelho Pleno, uma das maiores denominações pentecostais da Eritreia, foram presos às seis horas da manhã de 23 de maio de 2004, em suas casas, em Asmara. Durante as detenções, os policiais confiscaram as chaves dos gabinetes pastorais, e ameaçaram verbalmente suas esposas. Haile Naizgi, que atualmente trabalha como presidente da Igreja do Evangelho Pleno e o Dr. Kifle Gebremeskel, como presidente da Aliança Evangélica na Eritreia, estão presos em Asmara sem nenhum contato com suas famílias ou visitantes.
Na mesma época, uma cantora cristã da Eritreia também foi presa em uma operação do Ministério da Defesa, apesar dela já ter cumprido seu serviço militar e nacional obrigatório.
Helen Berhane era membro da Igreja Rema e havia lançado um disco que se tornara popular entre os jovens. Ela não atendeu às exigências de assinar um documento renegando sua fé em Cristo, prometendo não cantar mais, não compartilhar sua fé em Cristo e não realizar quaisquer atividades cristãs na Eritreia.
Por conta disso, Helen ficou presa até o início de 2007. Ela saiu do país clandestinamente naquele ano e conseguiu asilo na Dinamarca, onde mora com sua filha.
Entre 2008 e 2009, foram registradas as mortes de quatro cristãos nas prisões do país. Azib Simon, 37 anos, morreu de malária no Centro de Treinamento Militar Wi"a em agosto de 2008. Mogos Hagos Kiflom, 37, e Mehari Gebreneguse Asgedom, 42, morreram prisão militar de Mitire. Ambos, em consequência da tortura que sofreram.
Motivos de oração
Os cristãos estão sofrendo a pior perseguição de toda a história da Eritréia.
A Constituição de 1997 provê liberdade religiosa, no entanto, ela ainda não foi implementada. Assim, não é permitida a distribuição de Bíblias no Exército e nas escolas. Desde setembro de 2001, foi suspensa definitivamente toda impressão de materiais religiosos (papeis e livros devocionais ou particulares etc.).
Desde maio de 2002, todas as igrejas evangélicas estão fechadas por ordem do governo e precisam de autorização para funcionar. A prática de prender aqueles que se reúnem ou exercem qualquer outra atividade religiosa sem a autorização do governo já causou a prisão de mais de dois mil cristãos. Eles são mantidos em condições desumanas, presos em contêineres de metal ou em celas subterrâneas.
Os evangélicos não têm personalidade jurídica e, até agora, os registros para suas igrejas não foram concedidos. Atualmente, a igreja evangélica reúne-se ilegalmente nas casas. O governo controla as escolas que eram cristãs e reluta em registrar outras.
Em 2002, o governo do presidente Isaías Afworki fechou as 12 igrejas protestantes independentes da Eritreia, proibindo suas congregações de se reunirem até mesmo em casas. Desde então, pastores, soldados, mulheres, adolescentes, crianças e idosos foram presos quando surpreendidos em uma reunião, lendo a Bíblia e orando em grupos. O estado reconhece somente quatro instituições religiosas "históricas" no país, a saber: o islamismo, e as igrejas ortodoxa, católica e luterana evangélica.
Dois líderes chave da Igreja do Evangelho Pleno, uma das maiores denominações pentecostais da Eritreia, foram presos às seis horas da manhã de 23 de maio de 2004, em suas casas, em Asmara. Durante as detenções, os policiais confiscaram as chaves dos gabinetes pastorais, e ameaçaram verbalmente suas esposas. Haile Naizgi, que atualmente trabalha como presidente da Igreja do Evangelho Pleno e o Dr. Kifle Gebremeskel, como presidente da Aliança Evangélica na Eritreia, estão presos em Asmara sem nenhum contato com suas famílias ou visitantes.
Na mesma época, uma cantora cristã da Eritreia também foi presa em uma operação do Ministério da Defesa, apesar dela já ter cumprido seu serviço militar e nacional obrigatório.
Helen Berhane era membro da Igreja Rema e havia lançado um disco que se tornara popular entre os jovens. Ela não atendeu às exigências de assinar um documento renegando sua fé em Cristo, prometendo não cantar mais, não compartilhar sua fé em Cristo e não realizar quaisquer atividades cristãs na Eritreia.
Por conta disso, Helen ficou presa até o início de 2007. Ela saiu do país clandestinamente naquele ano e conseguiu asilo na Dinamarca, onde mora com sua filha.
Entre 2008 e 2009, foram registradas as mortes de quatro cristãos nas prisões do país. Azib Simon, 37 anos, morreu de malária no Centro de Treinamento Militar Wi"a em agosto de 2008. Mogos Hagos Kiflom, 37, e Mehari Gebreneguse Asgedom, 42, morreram prisão militar de Mitire. Ambos, em consequência da tortura que sofreram.
Motivos de oração
- Ore para que as restrições ao trabalho das ONGs estrangeiras sejam suspensas, e que seja mantida a harmonia entre as comunidades étnicas e religiosas.
- Ore para que os cristãos sejam fervorosos por Jesus e causem um impacto significativo em sua nação e além dela.
- Ore pelos líderes da Igreja, para que eles tenham sabedoria em pastorear o rebanho. Agradeça ao Senhor pelos líderes e membros fieis.
- Ore por união entre as denominações cristãs da Eritreia e também pelo seu crescimento espiritual.
- Ore para que o governo seja correto e justo, e que trate todas as religiões com igualdade e justiça.
- Ore pelas finanças de cada congregação. Os líderes precisam ser pagos, templos precisam ser mantidos e eles têm uma grande responsabilidade de cuidar das famílias dos membros que estão no serviço militar.
Oremos e divulguemos o que tem acontecido na Eritréia.
E se fosse conosco? Pense nisso!
A Eritreia divide-se em quatro principais regiões fisiográficas: a planície costeira do mar Vermelho; o planalto centro-sul, que forma o núcleo do país; as colinas das áreas norte e centro-oeste; e os amplos planaltos ocidentais.Ex-colônia italiana, a Eritreia foi ocupada pela Inglaterra em 1941. Em 1952, as Nações Unidas resolveram transformá-la em uma entidade autônoma federada à Etiópia. Entretanto, dez anos depois, o imperador da Etiópia Haile Selassie decidiu anexá-la ao território etíope, dando início a uma luta armada que durou 32 anos.
A independência veio logo depois da derrota do sucessor de Haile Selassie, Mengistu Haile Marian. Em 1993, em um referendo apoiado pela Etiópia, o povo eritreu votou quase que unanimemente em favor da independência, deixando a Etiópia sem saída para o mar.
A Eritreia saiu de sua demorada guerra de independência em 1993 somente para mergulhar mais uma vez em guerra, primeiro com o Iêmen e depois, de forma mais devastadora, com sua velha adversária, a Etiópia.
Em novembro de 2007, uma comissão internacional delimitou a fronteira entre a Eritreia e a Etiópia. O governo eritreu aceitou, mas o etíope não. Por conta disso, a ONU ordenou que tropas de paz ficassem na região até junho de 2008.
A Eritréia cortou o fornecimento de combustível para as tropas da ONU, forçando-as a sair. Pouco tempo depois de deixarem o país, tropas eritreias iniciaram uma batalha contra forças do Djibuti na fronteira entre os dois países.
A Igreja
Os cristãos são basicamente ortodoxos, e quase inteiramente da etnia tigrinia. As igrejas evangélicas estão crescendo, mas são limitadas em recursos para treinamento e evangelismo.
O medo que o governo tem do extremismo islâmico e dos evangélicos praticamente acabou com projetos e ajuda de ONGs internacionais, e também restringiu a entrada de obreiros cristãos.
O resultado do extremismo
ONDA DE MASSACRES PROVOCA ÊXODO DE CRISTÃOS DO IRAQUE
O incidente ocorreu num domingo, quando um grupo de homens armados invadiu a Igreja da Nossa Senhora da Salvação, a maior igreja cristã de Bagdá, e tomou dezenas de fiéis que assistiam à missa como reféns. Após horas de impasse, a polícia iraquiana, auxiliada por forças americanas, invadiu a igreja. Pelo menos 52 pessoas foram mortas e outras 56 ficaram feridas. Com janelas destruídas e paredes danificadas por explosões e balas, a igreja já reabriu suas portas e alguns fiéis retornaram para assistir a mais um serviço religioso. Mas enquanto a missa era celebrada em Bagdá, um importante clérigo iraquiano em visita a Londres, o arcebispo Athanasios Dawood, convocava cristãos iraquianos a abandonar o Iraque por causa dos perigos que ameaçam a comunidade.
"Se ficarmos, eles nos matarão", disse ele à BBC, após falar a uma congregação de cristãos ortodoxos iraquianos durante uma missa na capital britânica. "O que é melhor, fugir ou ficar? Ser morto ou ficar vivo? Mas quando eu digo a eles que saiam, meu coração está machucado", disse Dawood. Líderes da Igreja e políticos cristãos em Bagdá, no entanto, são unânimes em pedir à comunidade que fique.
"Se ficarmos, eles nos matarão", disse ele à BBC, após falar a uma congregação de cristãos ortodoxos iraquianos durante uma missa na capital britânica. "O que é melhor, fugir ou ficar? Ser morto ou ficar vivo? Mas quando eu digo a eles que saiam, meu coração está machucado", disse Dawood. Líderes da Igreja e políticos cristãos em Bagdá, no entanto, são unânimes em pedir à comunidade que fique.
Cristão iraquiano em passeata contra a crescente onda de violência extrema, ocorrida recentemente naquele país.
'Testemunhas'
O bispo católico siríaco de Bagdá, Ignatius Metti Metok, disse que perdeu metade de sua congregação habitual no ataque da semana passada contra a sua catedral. Ele disse que os fiéis lhe perguntam, "você quer que fiquemos após o que aconteceu? Pode acontecer de novo, e quem vai nos proteger?". "Dizemos a eles, a Igreja é contra a emigração. Temos de ficar aqui, quaisquer que sejam os sacrifícios, para sermos testemunhas da nossa fé. Mas as pessoas são humanas e não podemos impedi-las de partir".
Políticos cristãos ficaram furiosos com sugestões de que sua comunidade deveria ir embora, e de que países ocidentais deveriam abrir suas portas para cristãos em êxodo do Iraque. "Esta é nossa casa, vivemos com os muçulmanos há séculos, este é nosso destino e vamos permanecer juntos", disse o político cristão Yonadam Kanna, um influente membro do parlamento iraquiano.
"Isto é quase um paralelo com o que a Al-Qaeda está fazendo contra nós. A Al-Qaeda está tentando nos expulsar e vocês estão querendo me expulsar. Isto é contra meu interesse, contra o meu povo, contra o meu país", disse Kanna. Ele ficou particularmente indignado com o que acredita ser um plano do governo francês de convidar mil cristãos iraquianos para viver na França. "Isto é contra os interesses dos cristãos, joga os muçulmanos contra nós e é um abandono dos valores europeus, que consideram pessoas enquanto seres humanos e não enquanto cristãos ou muçulmanos".
Oferta de refúgio
Na segunda-feira, a embaixada francesa em Bagdá organizou voos de emergência para levar à França cerca de 40 feridos no ataque contra a igreja e alguns acompanhantes. Mas o embaixador francês em Bagdá, Boris Boillon, ressaltou que a evacuação é motivada por razões médicas e humanitárias, e que a oferta de mil vistos a iraquianos em geral - e não apenas a cristãos - é parte de um programa europeu iniciado em 2008.
"A França tem uma longa tradição, de centenas de séculos, de oferecer refúgio a pessoas em perigo", ele disse à BBC. "Mas queremos que o Iraque mantenha sua identidade plural, e que a presença dos cristãos seja parte dessa identidade". Ainda assim, há temores de que o massacre na igreja resulte em outras ondas de emigração. Fadya Issa está prestes a sair do país com o marido, os dois filhos jovens e a cunhada Samira. A família vai emigrar para os Estados Unidos.
Ela explicou que não se trata de uma decisão impulsiva motivada pelo ataque contra a igreja, mas admite que o incidente reforça sua decisão. A família esperou dois anos por um visto americano. Eles não conhecem os Estados Unidos e nunca viajaram de avião. Estão indo para a Califórnia, onde vive o irmão de Samira, mas não sabem exatamente onde. A família fala cerca de quatro palavras em inglês. "Claro, é triste deixar sua terra natal, o lugar onde você nasceu e cresceu, e tudo o que você conhece", disse Fadya. "Mas o que podemos fazer? Aqui, você sente medo o tempo todo. Você sente medo em casa, quando leva as crianças para a escola, quando vai ao mercado. Onde quer que você vá, você está com medo".
O resultado do extremismo islâmico: cabeças de cristãos decepadas em frente a uma igreja.
Não apenas cristãos
Os cristãos vivem no Iraque há cerca de dois mil anos, mas desde 2003 a comunidade vem se reduzindo dramaticamente. Não há dados oficiais, mas segundo estimativas, o número caiu de 900 mil para a metade. "Antes da mudança no regime, há sete anos, não tínhamos massacres como este", disse o bispo Metti Metok. "Claro que estamos preocupados com o futuro da nossa comunidade. Embora nós os encorajemos a ficar, eles nos perguntam: você garante as nossas vidas?". Metok e outros líderes da igreja enfatizam que não são somente os cristãos que estão sofrendo. Dois dias após o ataque contra a igreja, cerca de 90 pessoas foram mortas em uma série de explosões de bombas em áreas xiitas. Mesquitas xiitas, peregrinações e funerais, assim como mercados cheios e ruas movimentadas tem sido atacadas com frequência.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
III Congresso de Missões - O DNA Missionário da Igreja.
Igreja Evangélica Água da Vida
Em julho do ano de 1998, um pequeno grupo de cristãos se reunia pela primeira vez como Igreja Evangélica Água da Vida. Sob a liderança do Pr. Marcos, ele, Ana, Fernando, Maria, Dudé, Tony, Mana, Cristina, Luciene, Sérgio, Ingrid, Alzira, Rinaldo, Joaninha, Lito, Beatriz, Ziene, Cacilda, Kleginaldo, Bete, Katia e Cleiton deram início ao trabalho que Deus havia colocado em seus corações.
Abençoados pelo crescimento que vem de Deus, hoje a Igreja Evangélica Água da Vida se reúne em seis congregações: duas em Recife – Campina do Barreto e Água Fria – , uma em Olinda – Bairro de Peixinhos –, uma em Aldeia, uma em Palmares e outra em Água Preta. Se Deus assim permitir, em 2009 também daremos início ao trabalho em Caruaru.
A Água da Vida se reúne às demais congregações verdadeiramente cristãs no esforço de edificação e expansão do Reino de Deus, crendo em Jesus Cristo como a única esperança de redenção da humanidade, confiando no poder operante do Espírito Santo, e buscando a santificação e a transformação do caráter do cristão no próprio caráter de Cristo.
Você foi chamado para cooperar nesta obra! Mas o que tem feito? Seu coração já arde pelas vidas que Deus quer ganhar na sua família, na sua vizinhança, no seu bairro, na sua cidade, na sua nação?
Relato Sobre a Obra Missionária
No principio podemos ver Deus sempre trabalhando em relação a sua obra. Deus não para de trabalhar, tendo em vista que, é através dele que começa a obra missionária (Missio Dei - Missão de Deus). É maravilhoso ver e perceber Deus levantando esses amados e queridos irmãos para serem cooperadores em sua obra (Igreja Evangelica Água da Vida), Aprouve a Deus pelo avanço e crescimento de sua obra, mas ao passar do tempo uma certa porcentagem de cristãos ficaram acomodados, estagnados, paralisados enfim vivendo uma vida totalmente egoísta sem a menor preocupação pelos perdidos. Há irmãos! Falo isso como tristeza no coração, pois a realidade de nossas praticidades são tão caóticas e medríocres. Por que somos tão complicados? Atrapalhados? Complexidos?
No ano de 2008, o Senhor da seara Levanta uma equipe composto por Homens e Mulheres (Secretária de Missões - Missão Água da Vida) dispostos a vivenciarem e resgatarem a identidade da igreja, que não fazia mas parte da realidade e da convivência da mesma. Daí então, Deus colocou uma visão em nossos corações: 1º Formar a Secretária de Missões; 2º Fazer vários congressos - Pois cremos, de todos os congressos que Deus leva-nos a realizar, Ele se responsabilizará em despertar OS CRISTÃOS ADORMECIDOS! Quando Falamos Critãos adormecidos, referimos-nos a pastores e ovelhas que não está dentro da visão de Deus em relação a Missões. Pois bem, existem vários pastores pregando o qu não deveria pregar, por exemplo, pregando Triunfalismo. Segundo Martin Luther King disse que: Quem não tem uma razão para morrer, não tem uma razão para viver. Esse mundo triunfalista que a teologia da prosperidade prega não se encaixa com a teologia da missão, pois se assim fosse como podemos definir a vida e obra dos apóstolos ou dos pais da igreja primitiva, derrotados, pecadores, portadores de maldição hereditária, fracos na batalha espiritual? São questões que, se analisadas, poderiam devolver o avivamento à igreja atual. O desprendimento das recompensas desse mundo é uma busca contínua e verdadeira pelos propósitos do Reino de Deus. Nisso podemos encontrar o apoio das escrituras e verdadeiramente o apoio da obra de Cristo. Vejo muitos hoje se intitularem apóstolos, mas vejo pouca ou quase nenhuma compatibilidade desses títulos com a vida dos apóstolos no contexto bíblico. O equívoco dos pregadores da vida financeira abundante é não praticar os preceitos da vida de Cristo, manifesto na vida dos apóstolos: não confere, não testemunha, não traz continuidade. Algo fica evidente: ou o testemunho de Cristo é mentiroso, ou os apóstolos dos dias atuais criaram uma nova teologia e servem a um novo Deus, pois o Deus que se fez homem e habitou no meio de nós foi humilde, não se apegou aos valores desse mundo, demonstrou em morte de cruz a união Deus com o mundo. Será essa a pregação dos púlpitos atuais? Onde está a missão? Ir para o mundo ganhar o máximo de dinheiro, ser vitorioso, esmagar o diabo antes da hora bíblica, vencer o inferno todo e nadar na prosperidade, como se o mundo espiritual estivesse aos seus pés? Muitos pensam, ao ouvir essa mensagem, que a missão cristã é algo sem razão alguma. Levar a mensagem do Reino só tem sentido quando há uma recompensa. Eu pergunto: você conhece alguém que faz ou busca as coisas de Deus sem a intenção de recompensa? Ou melhor, enumere cinco pastores que você conhece que, ao invés de ganhar, pagam para pregar o evangelho. Você conhece ou já ouviu alguma história de um pastor de uma grande igreja, de uma catedral, que tem na sua proximidade uma pequena igreja muito simples, que não é da sua denominação, que tem um pastor que até passa dificuldades para pregar o evangelho, e lhe foi em socorro, de forma humilde, batendo-lhe na porta com alimentos e roupas, e que junto com aquele irmão chora e ora e compartilha a Graça de Deus, lhe deixando a verdadeira Paz do Senhor? A igreja nasce do envio trinitário, dessa missão de Deus na festa de Pentecostes. Ela vive a essência missionária de sua origem no seguimento de Jesus, anunciando o Reino e convocando a humanidade para o encontro com Deus. A missão vem de Deus e volta para Deus; 3º Influênciar cada Amados (as) com Projetos.
Os Congressos Realizados
No mês de Dezembro de 2008 iniciamos, ou seja realizamos o 1ª congresso na Igreja Evangelica Água da Vida, pois, como já disse e repito nas minhas palavras que durante esses tempos (10 anos) que se passaram nunca houve congresso acerca de Missões. Então neste mês foi realizado o congresso para trazer à tona a Realidade que acontecem no mundo atual e temos a finalidade de ver a Igreja sendo despertada pelo Senhor da seara. Foi um benção ter o pastor Artur (STPN), a missionária Tatyanne (Miss. da España) e ter conosco o pastor Marcelo (IEAV - Palmares), foi apartir daqui que Senhor vem nos DESPERTANDO OS NOSSOS CORAÇÕES! Também Mobilizando o seu povo para participar desta imensa Obra. "Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara" Mt 9:37-38. Louvado seja o nome do Senhor. Por esta abrindo nossa visão. Visão de águia! Nos levando a enxegar amplamente (Missão). Sabe-se irmãos que Deus pulsa por Missão. Almas! Almas! Almas! Então em 1º Lugar Deus Nos desperta, em seguida mostra que a missão começa por ele, logo Jesus o filho do Deus vivo resolve descer para cumprir a sua missão. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" Jo 1:1 (εν αρχη ην ο λογος και ο λογος ην προς τον θεον και θεος ην ο λογος) Verbo no latim é Verbum que tem como significado Palavra, verbo no grego é Logos (λόγος) o seu significado também é Palavra, porém Cristo sendo o próprio Deus Veio em prol dos perdidos. "Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido" (Lc 19:10.
Em Ísaias 61:1-2 fala que: "O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes". Hermenêuticamente falando existem várias ferramentas dentro dessas tem: Fenomenologia e Numerologia. Numerologicamente essa passagem refere-se a pessoa do Isaias, mas femonenologicamente explande para pessoa de Cristo onde podemos ver em Lucas 4;18-19.
Enfim Cristo foi um greande exemplo, deixa a sua glória e veio fazer missões. Deus foi e sempre será um Missionário. Foi por que, enviou Cristo. O Messias foi por que veio buscar e salvar os perdidos. E o Espirito Santo é um Missionário por que convence o Homem do pecado, juízo e da justiça. E os apostolos? Deu continuidade na obra de Cristo, através do Espirito de Deus. E os hérois da Fé? Nem se fala, entregaram-se por completo na obra missiologica. ( James Hudson Taylor - Nascido em 1832, na Inglaterra, de família metodista, recebeu grande influência espiritual de seus pais e avós, bem como de seus irmãos William e Amélia. Aos cinco anos, ele disse ao seu pai: “Quando eu crescer serei um missionário na China”.
Aos dezessete anos, ao ler um folheto escrito pelo seu pai acerca da obra de Cristo, Hudson entregou sua vida a Jesus. Neste mesmo ano sentiu a chamada do Senhor para trabalhar como missionário na China. Ao dizer sim à chamada, começou a se preparar em todos os aspectos de sua vida, a fim de atingir o objetivo de evangelizar a China. Hudson também soube da grande necessidade de médicos na China, e assim começou a estudar medicina, a fim de estar preparado para o campo em que iria trabalhar. Além disso, estudou Teologia, Latim e Grego.
Em 19 de setembro de 1853, aos 21 anos, Hudson Taylor partiu para a China a bordo do navio de carga. Após seis longos meses de viagem ele chega finalmente em Xangai. Todos os missionários estavam nas cidades da costa, e envolvidos mais com o comércio e a política externa, do que verdadeiramente com a evangelização. Hudson decidiu que haveria de trabalhar no interior da China, onde o evangelho não tinha sido levado. Ele começou distribuindo literatura e porções bíblicas nas vilas ao redor de Xangai. Ao estar no meio do povo, notou como as pessoas o olhavam diferente por causa de sua roupa ocidental. Sendo assim, ele decidiu adotar os costumes da terra, vestindo-se como um chinês, deixando seu cabelo crescer e fazendo uma trança, como os outros chineses. Este ato conquistou o respeito de muitos chineses, porém, para os missionários ocidentais, uma falta de senso.
Em 1856, Hudson começou a trabalhar na cidade proeminente de Ningpo. Ali, se casou em janeiro de 1858 com a senhorita Maria J. Dyer, filha de missionários, porém orfã, que trabalhava numa escola para meninas. Um ano depois, Hudson assumiu a direção da Missão Hospitalar de Londres em Ningpo.
Depois de estar sete anos na China, Hudson regressou à Inglaterra por motivos de saúde, não imaginava que ficaria seis anos longe. Apesar da distância, o seu coração estava ligado à China. Juntamente com o Sr. F. Gough, Hudson fez a revisão do Novo Testamento para o chinês e escreveu vários artigos sobre as missões na China. Taylor viu a necessidade de ter uma missão que suportasse e direcionasse novos missionários no interior da China. Para este fim, cria a “Missão para o Interior da China”. Enviou cinco obreiros para a China, e em 1864, Hudson pediu a Deus 24 missionários, dois para cada província já evangelizada no interior e dois para a Mongólia. Deus assim cumpriu o seu desejo, e em 26 de maio de 1866, Hudson e Maria, seus quatro filhos e os 24 missionários estavam embarcando em direção à China.
Em um período de três anos, Hudson sofreu a perda de sua filha mais velha Gracie, seu filho Samuel, seu filho recém-nascido, e em julho de 1870, sua esposa também, que morreu de cólera. Mesmo passando por este vale de sombras, Hudson Taylor não desistiu de sua chamada para a grande China. Em 1871, quando voltava à Inglaterra, Taylor teve a oportunidade de viajar com uma grande amiga e missionária na China, Jennie Faulding, com a qual se casou em 1872 na Inglaterra. Hudson esteve por alguns meses acometido de uma enfermidade na coluna, a qual o paralisou, porém, ainda na cama, ele conseguiu enviar dezoito novos missionários para a China.
Milagrosamente, depois de muitas orações, Deus o curou e ele voltou a caminhar, já com a saúde totalmente restaurada. Em 1882, Hudson orou ao Senhor por 70 missionários, e fielmente Deus proveu os missionários e o suporte para cada um deles. Em 1886, Hudson toma outro passo de fé, e pede ao Senhor 100 missionários. Milagrosamente, 600 candidatos se escreveram vindos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda, se prontificando para o trabalho. Em novembro de 1887, Hudson anuncia alegremente a partida dos cem missionários para a China. O trabalho da Missão se espalhou por todo o interior do país, segundo o desejo de Hudson Taylor.
Em outubro de 1888, depois de haver visitado os Estados Unidos e Canadá, Hudson parte mais uma vez em direção à China, acompanhado de sua esposa e mais 14 missionários. Em abril de 1905, com 73 anos, Hudson Taylor faz a sua última viagem à China. Ao chegar em Xangai, ele visita o cemitério de Yangchow, onde sua esposa Maria e quatro de seus filhos foram sepultados. Após haver percorrido todos as missões estabelecidas pela sua pessoa, Hudson Taylor, deitou-se numa tarde de 1905 para descansar, e deste sono acordou nas mansões celestiais.
Em 19 de setembro de 1853, aos 21 anos, Hudson Taylor partiu para a China a bordo do navio de carga. Após seis longos meses de viagem ele chega finalmente em Xangai. Todos os missionários estavam nas cidades da costa, e envolvidos mais com o comércio e a política externa, do que verdadeiramente com a evangelização. Hudson decidiu que haveria de trabalhar no interior da China, onde o evangelho não tinha sido levado. Ele começou distribuindo literatura e porções bíblicas nas vilas ao redor de Xangai. Ao estar no meio do povo, notou como as pessoas o olhavam diferente por causa de sua roupa ocidental. Sendo assim, ele decidiu adotar os costumes da terra, vestindo-se como um chinês, deixando seu cabelo crescer e fazendo uma trança, como os outros chineses. Este ato conquistou o respeito de muitos chineses, porém, para os missionários ocidentais, uma falta de senso.
Em 1856, Hudson começou a trabalhar na cidade proeminente de Ningpo. Ali, se casou em janeiro de 1858 com a senhorita Maria J. Dyer, filha de missionários, porém orfã, que trabalhava numa escola para meninas. Um ano depois, Hudson assumiu a direção da Missão Hospitalar de Londres em Ningpo.
Depois de estar sete anos na China, Hudson regressou à Inglaterra por motivos de saúde, não imaginava que ficaria seis anos longe. Apesar da distância, o seu coração estava ligado à China. Juntamente com o Sr. F. Gough, Hudson fez a revisão do Novo Testamento para o chinês e escreveu vários artigos sobre as missões na China. Taylor viu a necessidade de ter uma missão que suportasse e direcionasse novos missionários no interior da China. Para este fim, cria a “Missão para o Interior da China”. Enviou cinco obreiros para a China, e em 1864, Hudson pediu a Deus 24 missionários, dois para cada província já evangelizada no interior e dois para a Mongólia. Deus assim cumpriu o seu desejo, e em 26 de maio de 1866, Hudson e Maria, seus quatro filhos e os 24 missionários estavam embarcando em direção à China.
Em um período de três anos, Hudson sofreu a perda de sua filha mais velha Gracie, seu filho Samuel, seu filho recém-nascido, e em julho de 1870, sua esposa também, que morreu de cólera. Mesmo passando por este vale de sombras, Hudson Taylor não desistiu de sua chamada para a grande China. Em 1871, quando voltava à Inglaterra, Taylor teve a oportunidade de viajar com uma grande amiga e missionária na China, Jennie Faulding, com a qual se casou em 1872 na Inglaterra. Hudson esteve por alguns meses acometido de uma enfermidade na coluna, a qual o paralisou, porém, ainda na cama, ele conseguiu enviar dezoito novos missionários para a China.
Milagrosamente, depois de muitas orações, Deus o curou e ele voltou a caminhar, já com a saúde totalmente restaurada. Em 1882, Hudson orou ao Senhor por 70 missionários, e fielmente Deus proveu os missionários e o suporte para cada um deles. Em 1886, Hudson toma outro passo de fé, e pede ao Senhor 100 missionários. Milagrosamente, 600 candidatos se escreveram vindos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda, se prontificando para o trabalho. Em novembro de 1887, Hudson anuncia alegremente a partida dos cem missionários para a China. O trabalho da Missão se espalhou por todo o interior do país, segundo o desejo de Hudson Taylor.
Em outubro de 1888, depois de haver visitado os Estados Unidos e Canadá, Hudson parte mais uma vez em direção à China, acompanhado de sua esposa e mais 14 missionários. Em abril de 1905, com 73 anos, Hudson Taylor faz a sua última viagem à China. Ao chegar em Xangai, ele visita o cemitério de Yangchow, onde sua esposa Maria e quatro de seus filhos foram sepultados. Após haver percorrido todos as missões estabelecidas pela sua pessoa, Hudson Taylor, deitou-se numa tarde de 1905 para descansar, e deste sono acordou nas mansões celestiais.
Dwight L. Moody - Depois do começo da Guerra Civil, se uniu à Comissão Cristã Americana (YMCA – A ACM do Brasil). Em Chicago, Moody trabalhou para começar uma escola dominical para crianças nas zonas mais pobres da cidade. Logo teve mais de 1000 crianças além de seus pais freqüentando semanalmente. Em 1862, o presidente americano Abraham Lincoln visitou a escola. A congregação cada vez maior necessitava de um lugar permanente, assim Moody começou uma igreja em Chicago, a Illinois Street Church. Quando a igreja se queimou no Grande Incêndio de Chicago, foi reconstruída após três meses em uma localidade próxima, sob o nome de Chicago Avenue Church.
Em uma viagem à Inglaterra, Moody se fez mais conhecido como evangelista, a ponto de haver sido chamado de maior evangelista do século XIX. Sua pregação teve um impacto tão grande como as de George Whitefield e John Wesley dentro da Grã-Bretanha, Escócia e Irlanda. Foi contemporâneo do pregador Charles Haddon Spurgeon, chegando a pregar, nessa ocasião de sua viagem, no Tabernáculo Metropolitano de Londres, em 1873. Em varias ocasiões encheu estádios com capacidade entre 2 mil e 4 mil pessoas. Em uma reunião no Botanic Gardens Palace se juntaram entre 15.000 e 30.000 seguidores. Este séqüito continuou em 1874 e 1875, com as multidões em todas as reuniões. Quando voltou aos Estados Unidos, as multidões de 12.000 a 20.000 eram tão comuns como na Inglaterra. Suas reuniões evangélicas se celebraram de Boston a Nova York, passando por Nova Inglaterra e outros povos da costa oeste, como Vancouver e San Diego. Entre 1884 e 1891, Moody mostrou-se ativo em campanhas evangelísticas nos EUA e no Canadá. Estabeleceu o Instituto Bíblico de Chicago que mais tarde mudou de nome para Instituto Bíblico Moody que tem servido de grande força aos evangélicos e tem preparado pregadores, missionários e líderes que têm trabalhado em todos os continentes do mundo. Sua pregação era caracterizada por aqueles que o ouviam, como direta, sincera, franca, sem enfeites, não-gramatical, sempre simples mas enormemente sincera e convincente. Moody era homem simples e honesto no tocante ao dinheiro, como em tudo o mais. Não aceitava lucros e todos os proventos das vendas do hinário de sua autoria e de Ira D. Sankey eram administrados por uma junta de encarregados, e eram destinados ao sustento das escolas de Northfield. Aproximando sua morte, ele era relativamente pobre. Ele declarou: "minha esposa e meus filhos simplesmente terão que confiar no mesmo Deus em que tenho confiado".
Deu seu último sermão em 16 de novembro de 1899. R.A. Torrey foi o sucessor de Moody como presidente do Moody Bible Institute. Dez anos depois de sua morte, a Chicago Avenue Church foi renomeada como Igreja Moody em sua homenagem.
David Brainerd - (20 de abril de 1718 – 9 de outubro de 1747), foi um missionário norte-americano ligado a Igreja Congregacional e tinha tendência presbiterianas. Catequizou sua igreja formada pelos índios que evangelizou o Catecismo de Westminster,um dos grandes documentos da Fé Reformada (Calvinismo) escrito pelos puritanos. Seu diário editado logos após sua morte por Jonathan Edwards influenciou Willian Carey,John Wesley,entre tantos outros homens e mulheres de Deus que se deleitam em Deus e que ao ler o seu diário encontram o frescor suave da presença de Deus em tudo aquilo que Brainerd viveu com os indios.
A pergunta é Vamos dar continuidade a obra Missionário ou vamos viver a mesma vida que estamos vivendo? Vamos compreender o DNA Missionário da Igreja ou não vamos?
domingo, 7 de novembro de 2010
Estudo - Missões Urbanas parte 1
Missões Urbanas - A responsabilidade da Igreja
Do site Nascido de Novo
O contexto social
Os grupos urbanos diferenciam-se pelas formas próprias de expressão, ou seja, por suas ideologias político-sociais, pelas músicas, vestimentas, linguagens, inclinações religiosas ou anti-religiosas. Para atendermos melhor o processo de evangelização dos grupos urbanos, se faz necessário entender conceitos como contra cultura e cultura de massa, como influenciaram e modificaram o estilo de vida das pessoas nas últimas décadas. Para entender o homem é necessário compreender a sua história. O homem é a conseqüência da evolução de fatos e sugestões que formaram seus pensamentos, costumes e culturas. Hoje encontramos nas grandes cidades diversos grupos étnico-linguísticos, alguns denominados "tribos urbanas", "alternativos", "movimento Underground" e é neste meio que encontramos pessoas feridas, amarguradas, presas a vícios, com seus sonhos roubados, identidades trocadas e na maioria das vezes vivendo neste contexto à maioria às vezes inconscientes.
Percebemos que o cenário underground tem crescido cada vez mais...
A responsabilidade social da Igreja
“Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco” Mt 27.24
O que cristãos têm a ver com os problemas dos centros urbanos? Por que devem os cristãos se envolver com o social?
No final das contas, existem duas atitudes que eles podem adotar com relação ao mundo. Uma é a fuga, outra é o engajamento.
“Fugir” significa voltar as costas ao mundo em rejeição, lavar as mãos das coisas do mundo, mesmo sabendo, como Pilatos , que nem assim desaparece a responsabilidade, e endurecer o coração aos agonizantes gritos de socorro.
“Engajar-se”, por outro lado, significa voltar o rosto para o mundo em compaixão, sujar as mãos, sofrer e gastar-se a serviço deste e sentir no fundo do ser o comovente e incontido amor de Deus.
Viver dentro da igreja em comunhão uns com os outros é mais conveniente do que servir em um ambiente externo apático ou mesmo hostil.
Ao invés de tentarmos fugir à nossa responsabilidade social precisamos abrir os ouvidos e escutar a voz daquele que conclama seu povo em todo tempo a sair.
Missão é a nossa resposta humana à divina comissão. É todo um estilo de vida cristão, que tanto inclui evangelismo quanto responsabilidade social, sob a convicção de que Cristo nos envia ao mundo assim como o Pai a ele o enviou.
Por que devem os cristãos se envolver com a responsabilidade social?
1º. O Senhor é Deus tanto da justiça quanto da justificação
“que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O SENHOR solta os encarcerados; o SENHOR abre os olhos aos cegos; o SENHOR levanta os abatidos; o SENHOR ama os justos; o SENHOR guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios”. Sl 146.79
2º. O Senhor nos envia como o Pai O enviou – Jo 20.21
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” At 10.38
Se a missão cristã é para ser modelada pela missão de Cristo, ela certamente implicará — assim como Ele o fez — penetrarmos no mundo das pessoas. Isto significa entrar no mundo dos seus pensamentos, da sua tragédia e solidão, a fim de compartilhar Cristo com eles lá onde eles estão.
Significa disposição para renunciar a conforto e à segurança de nossa própria formação cultural, a fim de nos doarmos em serviço a indivíduos de outra cultura, de cujas necessidades quem saber jamais tenhamos conhecimento ou experiência.
3º. Não se deve separar fé de amor
Ao caminharmos pelas Escrituras, podemos ver em todos os apóstolos a mesma ênfase na necessidade de obras de amor.
Tg 2.17,18 - fé sem obras é morta.
1 Jo 3.17 – aquele que tem recursos, deve repartir com quem não tem.
Tt 2.14 – somos um povo zeloso de boas
Ef 2.10 – Fomos criados para boas obras
Gl 5.6 – a única coisa que tem valor é a fé que atua pelo amor
Portanto, temos a surpreendente seqüência de fé, amor e serviço; a verdadeira fé se expressa pelo amor, o verdadeiro amor se revela através do serviço.
Fé salvadora e amor salvador caminham lado a lado; onde quer que um deles falte faltará também o outro. Nenhum deles pode subsistir sozinho.
Que faremos diante dos desafios das nossas metrópoles? Lavaremos nossas mãos como Pilatos, tentando nos isentar da responsabilidade frente a um mundo não apenas sem salvação, mas sem pão, sem roupas, sem casa, sem esperança?
Busquemos o equilíbrio bíblico em nossas igrejas – ofereçamos ao mundo perdido o Pão vivo que desceu do céu – JESUS, sem, no entanto nos esquivarmos da ordem de Jesus a multidão faminta – “dai-lhes vos mesmos de comer” (Lc 9).
Carta de Lucinea - Guiné Bissau
Há somente dois tipos de missionários:
1 - O que desce no poço
2-O que segura às cordas.
11º Edição - Jornal Guineense – Bissau-Guiné Bissau – Novembro / 2010
Lucinea com os batizados (Aldeia de Bissalanca - Guiné-Bissau)
Escrito pela missionária Lucinéa Bandeira
“Asin,bo bai pa jintis di tudu nasons,bo fasi elis ña disipulus.Bo batisa Elis na nomi di Pape,di Fiju Ku di Spiritu Santu.”(Mateus 28.19)
Amados irmãos a doce e preciosa paz do Senhor Jesus.
Em nossa igreja Kairós sede no dia 9 de Outubro deu-se início ao Seminário Teológico Kairos com duração de 2 anos por um casal de missionários que chegou,temos 37 alunos matriculados e as aulas acontecem aos sábados em período integral.
No final do mês de Outubro chegaram dois casais de missionários e neste mes de novembro estará chegando mais um, estamos alegres pois como diz a própria Palavra do Senhor.”Grande é a ceara mais poucos são os cefeiros,rogai pois ao Senhor da ceara que mande cefeiros para a sua seara.O Senhor têm atendendo nossas orações.
Nos dias 26,27 e 28 de Novembro estarei realizando na igreja sede a nossa I Conferência Missionária com o tema “Vinde a mim,e eu vós farei pescadores de homens.”(Mc 1.17),um dos preletores será um próprio missionário nacional da igreja que estava no Brasil fazendo o treinamento Kairos de 2010.
O trabalho na aldeia continua, Deus têm nos dados graça na pregação e ensino da Sua palavra.A igreja passa por algumas dificuldades como: rejeição em relação a autoridade de uma mulher (a cultura aqui não valoriza as mulheres e as crianças infelizmente isso afeta toda a igreja guineense),muitas necessidades financeiras, pois não a emprego para as pessoas há muita fome,miséria e pessoas doentes,os jovens têm muitos problemas na área sexual e de se manterem firmes no caminho do Senhor devido a tradições culturais,temos falta de obreiros e de professores para a Escola Dominical,temos o terreno da igreja mas não temos recursos para darmos início a construção definitiva nos falta utensílios para acomodação dos irmãos e das crianças como bancos e matérias como lições com figuras para a Escola Dominical.
Em relação a minha saúde como já havia informado que eu havia arrancado uma unha devido uma inflamação no dedão do pé tive que arrancar a outra pois a bactéria passou de uma para a outra e até agora o problema não foi solucionado e a médica disse que não há mais o que fazer pois não posso mas ficar tomando antibióticos devido ao problema de gastrite,creio que o Senhor pode fazer um milagre pois até agora nenhum remédio funcionou.
MOTIVOS DE GRATIDÃO
· Pela chegada dos missionários;
· Pelo Seminário Teológico;
MOTIVOS DE ORAÇÃO
· Pela minha vida espiritual, ministerial e física.
· Pela igreja da aldeia
· Pela Conferência Missionária
· Pela adaptação e saúde dos novos missionários.
Juntos na Evangelização de Guiné-Bissau.
Que Deus os abençoe!
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